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Título: Ações de gestão e seus efeitos na época de fogo e área queimada na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins
Autor(es): Souto, C. de S.
Data de publicação: 8-Dez-2016
Citação: SOUTO, Camila de Souza. Ações de gestão e seus efeitos na época de fogo e área queimada na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins. 2016. 51 f., il. Monografia (Bacharelado em Ciências Ambientais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Abstract: Neste trabalho busca-se mostrar os efeitos das atividades de gestão desenvolvidas na Estação Ecológica Serra Geral do Tocantis (EESGT), como assinatura de um Termo de Compromisso (TC) com comunidades locais residentes na Unidade e a aplicação de técnicas de Manejo Integrado do Fogo (MIF), sobre a ocorrência de fogo nesta Unidade de Conservação Federal (UC). Especificamente, analisou-se a época e a área queimada em anos anteriores e posteriores à adoção destas práticas de gestão. Foram analisados mapas de áreas queimadas da EESGT entre 2010 e 2015 com queimas classificadas em precoces (16 de outubro a 15 de julho), modais (16 de julho a 15 de agosto) e tardias (16 de agosto a 15 de outrubro). Além das atividades de gestão, a precipitação pode ter influencia direta nos fatores analisados, por isto também foi considerada. O regime de fogo predominante na EESGT é de queimadas bienais de grande extensão especialmente no final da estação seca (incêndios tardios). Em geral, a frequência mínima de queima de uma mesma área queimada é de dois anos, que seria o tempo necessário para a biomassa se recuperar e durante a estação seca e se transformar em combustível disponível para queima. Não se constatou influência de variações na precipitação nos padrões de queima mapeadas. O TC, estabelecido em 2012 na EESGT, foi elaborado para mediar conflitos entre a gestão e os residentes da unidade, dentre eles o uso do fogo. Após a adoção do TC tornou-se permitido o uso do fogo pelos residentes, mas de forma restrita, sendo proibido o uso nos meses de agosto e setembro, com isso espera-se que as queimadas em época tardia na EESGT sejam reduzidas, mas isto não ocorreu nos três anos seguintes à assinatura do TC. As práticas de MIF na EESGT começaram em 2014 e são pioneiras no Brasil, e contribuíram para avanços na gestão da UC, no entanto, como era esperado, estas práticas não resultaram em mudanças visíveis na época e extensão de área queimada na UC. A gestão de UCs e manejo de fogo são atividades de longo prazo cujos resultados são em geral evidentes em pequena escala nos primeiros anos. As atividades de gestão visando a redução de incêndios descontrolados na EESGT parecem ter tido efeitos na redução de conflitos e especialmente aumento do diálogo entre UC e comunidades locais e é provável que seus resultados possam ser observados em escala de paisagem (mapas de áreas queimadas) nos próximos anos, mesmo que isto não tenha ocorrido de forma imediata.
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/1155
Aparece nas coleções:2.5.3 TCCs, Dissertações e Teses

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