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Título: Efeito do fogo na emergência e estabelecimento de plântulas em um campo sujo de Cerrado
Autor(es): Liaffa, A. B. S.
Data de publicação: 14-Nov-2017
Citação: LIAFFA, Ana Beatriz Serrão. Efeito do fogo na emergência e estabelecimento de plântulas em um campo sujo de cerrado. 2017. 30 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Abstract: O bioma Cerrado sendo é uma das savanas mais ricas do mundo, tanto em fauna, quanto em flora. A diversidade vegetacional e sua distribuição são dadas pelo clima, pelo gradiente pedológico e pela frequência de queima, distúrbio associado à evolução do bioma. As plantas do Cerrado desenvolveram características de adequação ao regime do fogo, como a tolerância das sementes às altas temperaturas. Dependendo da frequência no qual ocorre, o fogo pode influenciar na distribuição e na estrutura da vegetação. Verifiquei as taxas de emergência e de sobrevivência de dois grupos de plântulas (monocotiledôneas e não monocotiledôneas) e os fatores ambientais que regulam essas variáveis, como a precipitação e ocorrência de fogo, em um campo sujo do Parque Nacional de Brasília. Selecionei três áreas parcialmente manejadas com fogo, permitindo comparar áreas queimadas e não queimadas adjacentes. Instalei 20 subparcelas em cada área, sendo metade em parcelas após o fogo e, as demais em parcelas sem fogo. As observações acompanharam a estação chuvosa, iniciando em outubro de 2016 e finalizando em maio de 2017. Verifiquei a emergência de plântulas e a sobrevivência das ja amostradas a cada quinze dias. Cada plântula foi demarcada e classificada como monocotiledônea ou não monocotiledônea. Também coletei amostras de solo a cada 15 dias para verificar o potencial hídrico, com amostras de cada subparcela a duas profundidades. Os dados de precipitação foram retirados do site do INMET. Houve correlação positiva entre precipitação e potencial hídrico na emergência de plântulas, o que é esperado devido à fenologia das espécies, adaptadas à sazonalidade climática da região. A precipitação também apresentou relação positiva na sobrevivência de ambos os grupos. O potencial hídrico, por sua vez, foi negativamente relacionado à sobrevivência em geral, o que foi atribuído à menor mortalidade em áreas queimadas (que possuem maior déficit hídrico). A emergência de não monocotiledôneas foi negativamente afetada pelo fogo, enquanto as monocotiledôneas foram indiferentes ao distúrbio. Monocotiledôneas possuem vantagem competitiva porque, além de serem mais abundantes em ecossistemas campestres, apresentam maior recrutamento proporcional pós fogo. Com isso, a frequência de fogo favorece a distribuição de monocotiledôneas, influenciando a composição e a estrutura da paisagem. Outros fatores, como temperatura e composição do solo, também podem explicar a relação entre emergência e sobrevivência nesses ambientes.
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/1177
Aparece nas coleções:2.5.3 TCCs, Dissertações e Teses

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