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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCayón Durán, L. A.-
dc.contributor.advisorLobo, A.-
dc.contributor.authorSobreiro, C. R.-
dc.date.accessioned2019-09-13T13:58:12Z-
dc.date.available2019-09-13T13:58:12Z-
dc.date.issued2017-10-30-
dc.date.submitted2019-07-22-
dc.identifier.citationSOBREIRO, Carolina Ramos. Trilhas dos imaginários sobre os indígenas e demografia antiautoritária: um experimento de antropologia anarquista. 2017. x, 131 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://jbb.ibict.br//handle/1/1180-
dc.description.abstractEsta é uma tentativa de realizar um experimento de antropologia anarquista, juntamente aos Mebengokré (Kayapó). Percorre-se um caminho que relaciona as imagens construídas sobre os povos indígenas, suas classificações e articulações com os poderes e suas respectivas instituições desde os primeiros contatos da conquista. Logo vem uma reflexão sobre os desdobramentos dessas imagens e articulações na transformação das instituições políticas, na historia, no espaço e no território. De uma imagem inicialmente pejorativa, os Mebengokré vão se elevando gradualmente, graças a diversos motivos, um deles é a revelação de seu grandioso passado arqueológico, que envolve, entre outros aspectos, cerâmica antiquíssima e enormes aldeias circulares que acolheram grandes populações. Demonstra-se também a complexidade e profundidade de um conhecimento indígena que tem categorias científicas próprias, a respeito dos seres vivos, o espaço, os biomas. O “nomadismo” deixa de ser visto como uma caminhada sem rumo, para tornar-se um modo privilegiado de vida, transformação e construção de relações sociais e com o espaço. É através dele que se desenvolvem habilidades de construir e desenhar paisagens fartas por meio do movimento pelo território e fases mais estáveis nas aldeias. O anarquismo colabora com a reflexão antropológica ao desnaturalizar as hierarquias de poder, traz uma problematização na categorização dos humanos sob os paradigmas evolutivos e seus marcos: paleolítico/neolíticos, que se desmancham e perdem sentido também diante da singularidade dos Mebengokré, cuja espacialidade, ecologia política, caminha entre fusões e cisões comunitárias, um tipo de levante que resulta na multiplicação de aldeias no espaço que se distribuem como constelações estalares, por meio de uma demografia antiautoritária: que dilui e explode centros de poder muito densos para criar novas unidades políticas independentes, movimentos que se dirigem à grandiosidade de seu protagonismo cosmo-político.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleTrilhas dos imaginários sobre os indígenas e demografia antiautoritária : um experimento de antropologia anarquistapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NCpt_BR
dc.rights.holderDireitos reservados ao autor, podendo o usuário compartilhar parte da obra desde que atribua os devidos créditos. Uso proibido para fins comerciais.pt_BR
dc.description.abstractalternativeSOBREIRO, Carolina Ramos. Trilhas dos imaginários sobre os indígenas e demografia antiautoritária: um experimento de antropologia anarquista. 2017. x, 131 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.publisher.placeBrasília - DFpt_BR
dc.subject.keywordsCultura indígena.pt_BR
dc.subject.keywordsAntropologia.pt_BR
dc.description.sourcehttp://bdm.unb.br/handle/10483/18069pt_BR
dc.description.extentx, 131 f., il.pt_BR
Aparece nas coleções:5.3.3 TCCs, Dissertações e Teses

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