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Título: Aspectos ecológicos e espaciais da fauna silvestre atropelada na APA Pouso Alto, Chapada dos Veadeiros
Autor(es): Fraga, L. P.
Data de publicação: 25-Fev-2019
Citação: FRAGA, Leonardo Pereira. Aspectos ecológicos e espaciais da fauna silvestre atropelada na APA Pouso Alto, Chapada dos Veadeiros. 2018. 53 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Sociobiodiversidade e Sustentabilidade no Cerrado)—Universidade de Brasília, Alto Paraíso de Goiás - GO, 2018.
Abstract: A Ecologia de Estradas procura soluções para mitigar os efeitos negativos das estruturas de transportes sobre a vida silvestre. As estruturas rodoviárias e o tráfego de veículos promovem alterações deletérias nos processos naturais (em diferentes escalas de tempo e de paisagem). Os atropelamentos constituem um dos efeitos mais visíveis e mensuráveis do tráfego sobre a fauna silvestre. Estudos sobre o atropelamento de fauna, na Área de Proteção Ambiental de Pouso Alto (APA Pouso Alto), estado de Goiás, ocorreram em rodovias que margeiam o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). Pesquisas sobre a magnitude da fauna atropelada, em vias mais distantes da unidade de conservação, podem ampliar o conhecimento sobre as comunidades do entorno das rodovias. A presente pesquisa objetivou avaliar aspectos ecológicos e espaciais relacionados com a fauna silvestre atropelada, em trecho da rodovia BR-010, localizado ao sul da APA Pouso Alto. O zoneamento ambiental do entorno da rodovia (Zona de Uso Agropecuário Intensivo - ZUAI, Zonas de Preservação da Vida Silvestre - ZPVS e Zona de Amortecimento do PNCV - ZA PNCV) foi considerado nas análises. Foram amostrados de carro pontos de atropelamento, no período de maio de 2017 a abril de 2018. Os animais atropelados foram inventariados no menor nível taxonômico possível. Foram identificados aspectos ecológicos (abundância, riqueza, constância e taxas de atropelamento) e espaciais (sazonalidade, hotspots e classificação da paisagem) relacionados com a fauna atropelada. As carcaças encontradas também foram classificadas como recentes ou antigas. Foram registrados 172 atropelamentos de 60 espécies de vertebrados. Aves foi a classe mais rica (S=30), seguida por Amphibia (S=11), Squamata (S=10) e Mammalia (S=9). Aves (n=76) e anfíbios (n=40) apresentaram maior abundância. Quanto à classificação das carcaças 80,8% (n=139) eram recentes e 19,2% (n=33) eram antigas. A espécie mais atropelada no período de estudos foi o Cerdocyon thous (n=17). A maior parte das aves e mamíferos encontrados atropelados é de espécies habitat-generalistas (95%), onívoras (45%) e granívoras (37%). As taxas de atropelamento foram maiores na estação chuvosa para anfíbios, aves e répteis. Não foi encontrada diferença sazonal na taxa de atropelamento para mamíferos. Os hotspots indicaram concentração de pontos de atropelamento de fauna (comunidade total e mamíferos), inclusive na ZUAI. É recomendada a sinalização, como pontos de travessia de fauna silvestre, dos hotspots de atropelamentos. Também, é recomendada a divulgação da problemática do atropelamento da fauna silvestre, para visitantes da APA Pouso Alto, por meio do Centro de Atendimento ao Turista e em hotéis e pousadas da região.
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/1290
Aparece nas coleções:2.1.3 TCCs, Dissertações e Teses

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