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Título: Teoria e prática em recuperação de áreas degradadas: plantando a semente de um mundo melhor
Autor(es): Piolli, A.L.
Celestine, R.M.
Magon, R.
Data de publicação: 2004
Editor: Secretaria de Meio Ambiente
Abstract: " O processo de ocupação do Brasil caracterizou-se desde o seu descobrimento em 1500, pelo modelo predatório que levou a uma rápida destruição de grande parte dos recursos naturais, em especial as nossas florestas. No início a grande atração foi o pau-brasil, depois vieram os ciclos econômicos do açúcar e do café que acabaram por dizimar a Mata Atlântica. Esgotados os recursos na faixa litorânea, o processo de degradação se transferiu para o Cerrado onde a expansão das fronteiras agrícolas já destruiu quase 60% da sua cobertura vegetal original e a Amazônia que contabiliza 17% de redução das suas florestas. Segundo projeções divulgadas em setembro pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 34 anos, a população brasileira praticamente dobrou em relação aos 90 milhões de habitantes da década de 1970 e, somente entre 2000 e 2004, aumentou em 10 milhões de pessoas. Em 2050, seremos quase 260 milhões de brasileiros. As projeções reaquecem as discussões sobre o aumento da população e seu efeito sobre o meio ambiente. Questões como a expansão das fronteiras agrícolas e a instalação não planejada de infra-estrutura de energia e transporte nos estados da região norte figuram no centro das preocupações de especialistas. Levantamentos feitos pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento demonstram que a área de produção de soja nos cinco estados do Norte do país (PA, AM, RO, RR, TO), pressionadas pelo crescimento populacional, passou de 209,7 para 347 mil hectares na última safra, uma expansão de 65%. Além da soja, a pecuária é outra atividade que pressiona o desmatamento na região amazônica. Paradoxalmente, neste período, o Brasil contou com o forte apoio da sociedade civil organizada com os movimentos ambientalistas, dos meios de comunicação e consolidou um conjunto de leis ambientais bastante rígidas. O Código Florestal é uma destas leis e define uma série de áreas de preservação obrigatória (permanente). Nos últimos anos cresceu o número de iniciativas de reflorestamento, no entanto, pesquisadores do projeto “Modelos de Repovoamento Vegetal para Proteção de Sistemas Hídricos em Áreas Degradadas dos Diversos Biomas no Estado de São Paulo”, financiado pela Fapesp, constataram um fato preocupante, ao avaliarem projetos de reflorestamento em andamento: os cientistas encontraram uma quantidade de espécies bem menor do que a esperada para a região, o que indica considerável perda de patrimônio genético. A proposta deste material é oferecer subsídios para a análise e execução de estudos, projetos e ações relacionadas à recuperação de áreas degradadas fundamentados em conceitos desenvolvidos por especialistas e aceitos pela comunidade científica." (Os autores)
Formato: PDF
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/559
ISBN: Não possui ISBN
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