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http://jbb.ibict.br//handle/1/865
Título: | Restauração ecológica em áreas de Cerrado no Município de Mineiros (GO) |
Título(s) alternativo(s): | Ecological restoration in Cerrado areas at Mineiros Municipality (GO) |
Autor(es): | Lanzer, S. |
Data de publicação: | 21-Set-2015 |
Citação: | LANZER, S. Restauração ecológica em áreas de Cerrado no Município de Mineiros (GO). 2015. 72 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Jataí, 2015. |
Abstract: | Inicialmente, o Cerrado brasileiro foi pouco valorizado, frente às florestas Amazônica e Atlântica. Na década de 1970, o Governo Federal passou a estimular o desenvolvimento econômico da região Centro-Oeste, onde se situava a maior parte do Cerrado, com forte estímulo à expansão das áreas agrícolas. Esta ampliação da fronteira agrícola resultou na derrubada de milhares de hectares de Cerrado. A área de estudo está localizada em Mineiros (GO), e foi desmatada para formação de pastagem de Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster a mais de 30 anos, restando na área apenas poucas árvores adultas e uma estreita faixa de mata ciliar. Em 2010, iniciou-se o plantio misto de mudas para recomposição da vegetação nativa, objetivando a reposição da Reserva Legal. Os plantios dos Lotes 1 e 2 foram avaliados quanto à composição, riqueza, diversidade e mortalidade de mudas e regenerantes, em um intervalo de 18 meses. Para tal, foram demarcadas 9 parcelas de 50 × 50 m e dentro delas foram coletados os dados de 4 subparcelas de 20 × 20 m, totalizando 36 subparcelas e 1,44 ha. No Lote 1, foram encontradas 290 mudas (15 famílias e 53 espécies) e 209 regenerantes (22 famílias e 66 espécies). No Lote 2, foram levantadas 403 mudas (8 famílias e 31 espécies) e 125 regenerantes (13 famílias e 34 espécies). A riqueza de espécies foi maior no Lote 1 em relação ao Lote 2, tanto para mudas quanto para regenerantes. O índice de diversidade de Shannon para o Lote 1 (mudas: 3,330; regenerantes: 3,629) foram semelhantes ao encontrado em levantamento de fragmentos nativos de cerrado sentido restrito, fato não verificado no Lote 2 (mudas: 2,704; regenerantes: 2,940). A mortalidade de mudas e regenerantes foi significativa. Entre o plantio das mudas e o primeiro levantamento, realizado em 2013, o Lote 1 teve uma mortalidade de 81,7% e o Lote 2 de 74,5%. No período entre as medições, a mortalidade do Lote 1 foi de 26,9% para mudas e 20,6% para regenerantes; a mortalidade do Lote 2, foi de 12,7% para mudas e 4,0% para regenerantes. O estudo mostrou que a composição florística das regenerantes é diferente e maior que a das mudas, reforçando a importância da regeneração natural no processo de restauração ecológica, visto que muitas das espécies regenerantes não seriam produzidas em viveiros de mudas. A diversidade apresentou maiores valores para o Lote 1 em relação ao Lote 2, tanto para mudas quanto para regenerantes. A mortalidade de mudas é alta nos dois lotes, e pode ser causado pela presença abundante da braquiária, fato que deve ser investigado. |
URI: | http://jbb.ibict.br//handle/1/865 |
Aparece nas coleções: | 2.2.3 TCCs, Dissertações e Teses |
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Dissertação - Sabine Lanzer - 2015.pdf | Texto completo | 1,37 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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