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Título: Estratégias ecológicas de plantas em florestas estacionais e savanas do Cerrado
Título(s) alternativo(s): Plant ecological strategies in seasonal forests and savannas of the Cerrado
Autor(es): Santos, L.M. dos
Data de publicação: 27-Abr-2018
Citação: Maracahipes, L. Estratégias ecológicas de plantas em florestas estacionais e savanas do cerrado. 2017. 123 f. Tese (Doutorado em Ecologia e Evolução) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.
Abstract: A adoção de diferentes estratégias ecológicas é um fator importante para determinar o estabelecimento e a persistência de espécies em comunidades locais. De maneira geral, o cerrado é caracterizado por uma alta frequência de fogo e solos pobres em nutrientes. Geralmente em condições de baixa fertilidade e alta frequência de fogo as espécies filtradas tendem a possuir características que representam adaptações a estes estresses ambientais. Considerando que as espécies de Cerrado se desenvolvem sob a atuação destes filtros ambientais, nosso objetivo foi avaliar como a adoção de diferentes estratégias ecológicas podem determinar a performance dos atributos funcionais, a estrutura das comunidades e a relação entre uma planta focal e sua vizinhança. Neste trabalho de tese, que está dividido em três capítulos, nós utilizamos três diferentes escalas para avaliar como estratégias ecológicas das espécies podem determinar seu desempenho e estabelecimento em comunidades locais. No primeiro capítulo que está baseado em uma escala de habitat, nós avaliamos como as estratégias ecológicas de espécies generalistas e especialistas de floresta estacional e cerrado sentido restrito são fundamentais para o estabelecimento e a persistência das espécies nestes habitats com diferenças marcantes em relação à frequência de fogo e disponibilidade de nutrientes. Neste capítulo, nós discutimos que as diferentes estratégias adotadas pelas espécies estão de acordo com os fatores limitantes da ocorrência de espécies em cada um destes ambientes. No segundo capítulo, que está baseado em escala de comunidades, nós buscamos compreender como os gradientes ambientais podem determinar diferentes estratégias ecológicas relacionadas aos atributos funcionais e a densidade de espécies. Nós demonstramos que as mudanças nos valores de atributos e densidade de espécies foram mais claras no gradiente de fertilidade do que toxicidade, e que comunidades de floresta estacional foram mais sensíveis a mudanças do que comunidades de cerrado sentido restrito em ambos os gradientes. Nós observamos também que espécies com atributos conservativos foram associados à solos pobres e espécies com atributos aquisitivos associado à solos mais férteis. Já no terceiro capítulo, que foi desenvolvido na escala de indivíduo, nós discutimos se as características e relação filogenética das plantas vizinhas influenciam o dano foliar em árvores e arbustos do cerrado. Neste capítulo, demonstramos que a distância ecológica e evolutiva entre plantas individuais e as plantas vizinhas não determina o nível de consumo foliar por herbívoros. Nós discutimos que a dominância de herbívoros generalistas, a co-evolução entre plantas e herbívoros especialistas, e o consumo preferencial de folhas jovens podem ser mais importante para determinar o nível de dano foliar do que o contexto de vizinhança em que uma dada planta está inserida.
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/875
Aparece nas coleções:2.5.3 TCCs, Dissertações e Teses

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