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Título: Diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um Cerrado sensu stricto no Brasil Central - DF
Título(s) alternativo(s): Diversity, structure and spatial distribution of palms in a Cerrado sensu stricto in Central Brazil - DF
Autor(es): Lima, E. S.
Felfili, J. M.
Marimon, B. S.
Scariot, A.
Data de publicação: 25-Jun-2003
Editor: Scielo
Citação: LIMA, Edson S. et al . Diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um Cerrado sensu stricto no Brasil Central - DF. Rev. bras. Bot., São Paulo , v. 26, n. 3, p. 361-370, set. 2003 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042003000300009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 15 ago. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042003000300009.
Abstract: A diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um cerrado sensu stricto foi estudada. Os dados foram coletados em 21 parcelas de 20 × 50 m distribuídas aleatoriamente em 152 ha (400 × 3800 m). Os diâmetros foram adquiridos a 0,10 m acima do nível do solo. Registraram-se o estágio reprodutivo e a altura dos indivíduos. Foram identificadas seis espécies de palmeiras, totalizando 1671 indivíduos em 2,1 ha. A densidade total das espécies foi de 795,7 palmeiras.ha-1, destacando-se Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. (41,2%), S. petraea (Mart.) Becc. (21,7%) e S. comosa (Mart.) Mart. (11,2%). As mais freqüentes foram S. flexuosa e Allagoptera leucocalyx (Drude) O. Kuntze. A área basal total foi de 0,51 m2.ha-1. S. flexuosa teve o maior VI. A distribuição de alturas e diâmetros foi quase unimodal para todas as espécies. O coeficiente de correlação entre diâmetro e altura foi baixo (r = 0,0002 a 0,1247). Syagrus comosa apresentou a maior altura (380 cm). Butia archeri destacou-se em diâmetro (6,8-21 cm). Todas as espécies apresentaram-se férteis, destacando-se B. archeri (100%). Todas as espécies tiveram padrão de dispersão agregado. Uma classificação por TWINSPAN (autovalor 0,501), separou dois grupos: B. archeri, S. comosa e S. petraea, como preferenciais para um grupo de parcelas, e A. campestris, A. leucocalyx e S. flexuosa, como menos agregada. Conclui-se que o cerrado apresenta uma rica e abundante flora de palmeiras com diferenças morfológicas e estruturais que precisam ser melhor conhecidas para se determinarem padrões da diversidade e estrutura de palmeiras para o bioma.
Formato: Rev. bras. Bot. v.26 n.3 São Paulo jul./set. 2003
URI: http://jbb.ibict.br//handle/1/934
ISSN: Versão impressa 01008404 Versão on-line 18069959
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