Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://jbb.ibict.br//handle/1/1186
Título: | O (in)acesso ao Sistema Único de Saúde por populações remanescentes de quilombos : o caso dos Kalunga do Engenho II : repensando políticas públicas de saúde para a população quilombola |
Autor(es): | Odeh-Moreira, J. |
Data de publicação: | 26-Jul-2018 |
Citação: | ODEH-MOREIRA, Jamila. O (in)acesso ao Sistema Único de Saúde por populações remanescentes de quilombos: o caso dos Kalunga do Engenho II: repensando políticas públicas de saúde para a população quilombola. 2017. 112 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Abstract: | Este trabalho tem como tema principal o acesso aos serviços básicos de saúde vinculados ao SUS por comunidades quilombolas, nesse caso especificamente a comunidade denominada Kalunga, e localizada no estado do Goiás. Como outras populações historicamente marginalizadas na sociedade brasileira, quilombolas têm sofrido em diversos –se não todos –os setores de sua organização. O acesso à educação, lazer, alimentação, trabalho, saúde, e outros, apesar de garantido como direito enquanto cidadãos, não acontece na realidade. A partir dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS), pode-se compreender como a saúde e seu acesso são influenciados pela história, passado, sociabilização, condição econômica e participação na sociedade (inclusão/exclusão). No caso de populações marginalizadas, o processo de exclusão histórico e longo que sofreram influenciou seu acesso a direitos básicos, hoje assegurados pela Constituição, como a saúde.Os números são dados informativose mostram uma enorme discrepância em relação ao acesso aos mesmos direitos pela população nacional. No caso de populações negras, o processo histórico da escravidão e consequentes sequelas fizeram com que seja necessário um atendimento exclusivo para essesgrupos. As políticas públicas específicas, equitativas, são um meio de se procurar alcançar a igualdade na saúde. Sabendo da configuração histórica e atual de quilombos e da existência de leis e políticas públicas que garantem direitos básicos, pode-se comparar com o que é a realidade enfrentada por essas populações quando se trata de saúde. Este estudo propõe, a partir de trabalho de campo realizado na comunidade quilombola Kalunga do Engenho II,focando no acesso ao SUS pela comunidade e considerando o novo significado atribuído ao conceito quilombo atualmente -que possibilita políticas públicas específicas para essa população -repensar e problematizar o (in)acesso dessa comunidade aos serviços de saúde oferecidos pelo Estado brasileiro, partindo do princípio de equidade em saúde. |
URI: | http://jbb.ibict.br//handle/1/1186 |
Aparece nas coleções: | 5.3.3 TCCs, Dissertações e Teses |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2017_JamilaOdehMoreira_tcc.pdf | Texto completo | 4,7 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens na biblioteca estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.